O PROJETO CDD VIVE ACONTECEU ENTRE OS MESES DE JULHO/2016 A JULHO DE 2017.
TIVEMOS MOMENTOS IMPORTANTES.
TIVEMOS MOMENTOS IMPORTANTES.
UM TRABALHO COLETIVO
1o. RELATÓRIO PARCIAL
Porém
a maior dificuldade foi com a violência do local, o que atrasou a execução das
oficinas do Jornal, nos tínhamos nos programado para que as 5 oficinas
acontecessem ainda em 2016 e só conseguimos executar a de fotografia. Tivemos
no total 32 inscritos, porém apenas 12
pessoas conseguiram permanecer mesmo sofrendo pressão e medo pelos constantes
tiroteios na comunidade.
Dia
15 de outubro para nós foi um dia muito triste, marcamos a nossa oficina de
Comunicação Comunitária e a de Elaboração Textual para este dia, seria o
primeiro de 4 dias integrais para este evento, quando fomos surpreendidos por
um intenso tiroteio.
Eu, Valeria Barbosa, estava em frente da
quadra de samba esperando a professora de Português, e a Cilene Regina Vieira
da Cruz, fundadora e colaboradora do Jornal, estava preparando A verba do
prêmio foi destinada e está sendo executada para movimentar o Jornal: impressão
do Jornal, compra de materiais pedagógicos para as oficinas, pagamento de
coordenação, de oficineiro, monitores, alimentação para o grupo, material de
divulgação, material de limpeza, , taxas de Energia nos espaços utilizados e
demais serviços, transportes de pessoal (eventos, reuniões e dos jornais e
compras), pagamento das taxas bancárias.
Tivemos
duas grandes dificuldades, a primeira com
o aumento do valor de impressão do Jornal, o que nos levou a pedir
readequação da verba.
para
levar o lanche para a Asvi da Travessa Mesopotâmio, 32.
Ao
ouvir os tiros, me escondi na quadra de samba e de lá liguei para o Zapp do
grupo de alunos pedindo para ninguém ir para aula, a seguir para os
professores.
Cilene
me ligou perguntando onde eu estava. Tranquilizei-a e disse que já havia
cancelado as Oficinas.
Passaram-se
uns 30 minutos e quando tudo acalmou fui
até a sua residência, ela não estava, tinha ido para a ASVI. Sai correndo e fui
atrás dela. Ao chegar na Asvi, encontrei-a paralisada ainda do lado de fora com
a chave no portão, com suas pernas travadas. Levei-a para dentro da Instituição
e de lá acionei sua família com um carro. Fomos para a UPA da Cidade de Deus. Foram
feito os procedimentos médicos e exames de eletro e RX e constatou que ela
estava com o coração grande e crise de ansiedade.
Ao
sairmos, ela ainda andando com dificuldade, fomos atravessar a rua e vinha um
comboio do BOPE, quando ela avistou travou igual. Tivemos ajuda do pessoal da
praça para coloca-la em um carro e a levamos para a UPA da Barra, lá teve o
mesmo diagnóstico e tornou a ser medicada.
Na
madrugada do dia 16 ela veio a falecer com INFARTO Agudo.
A
Oficina de Comunicação Comunitária seria ministrada pela Cilene que estava
radiante de ser pela primeira vez protagonista e receber para tal, talvez por
isto tenha encarado os tiros na esperança de realiza-la.
Esta
lacuna é insubstituível quanto valor para o nosso jornal, porém precisamos continuar.
Convidamos para fazer esta oficina a Jornalista Gizele Martins e já no seu
primeiro dia, outro intenso tiroteio fez com que adiássemos mais uma vez.
Conseguimos
terminar a Oficina de fotografia com quase dois meses, tivemos que pensar numa
forma de proteger o grupo, motivo do pedido de readequação, para podermos
comprar camisas, já que o nosso trabalho exige andarmos pela comunidade e muita
das vezes com máquinas fotográficas registrando os eventos.
Decidimos
que devido aos constantes riscos que as OFICINAS, seriam transferidas para o
ano de 2017, a partir de fevereiro.
Estamos
tendo mais tempo de trabalhar a dor da perda da nossa amiga, comprar o material
necessário para a execução das Oficinas e construir a 13 Edição que estará pronta no final de dezembro
de 2016.
Nossa
primeira tiragem do Jornal com 4.000 exemplares.
RELATÓRIO FINAL.
A verba do prêmio foi destinada e executada
para movimentar e desenvolver os processos criativos do Jornal: impressão do Jornal, compra de
materiais pedagógicos para as oficinas, pagamento de coordenação, de oficineiro, monitores, alimentação para o grupo, material de
divulgação, material de limpeza, , taxas de Energia nos espaços utilizados e
demais serviços, transportes de pessoal (eventos, reuniões e dos jornais e
compras), pagamento das taxas bancárias.
Tivemos
duas grandes dificuldades, a primeira com
o aumento do valor de impressão do Jornal, o que nos levou a pedir
readequação da verba.
Porém
a maior dificuldade foi com a violência do local, o que atrasou a execução das
oficinas do Jornal, nos tínhamos nos programado para que as 5 oficinas
acontecessem ainda em 2016 e só conseguimos executar a de fotografia neste ano.
Tivemos no total 32 inscritos, porém
apenas 20 pessoas conseguiram permanecer mesmo sofrendo pressão e medo pelos
constantes tiroteios na comunidade.
A
Oficina de Comunicação Comunitária seria ministrada pela Cilene Regina Vieira
da Cruz, falecida no dia 17 de outubro devido o estresse com a violência. No dia
da sua aula da Oficina de Comunicação comunitária, estava radiante de ser pela primeira vez
protagonista e receber para tal, talvez por isto tenha encarado os tiros na
esperança de realiza-la. Vindo a enfartar no dia posterior ao cancelamento da
Oficina devido ao intenso tiroteio e ao
estresses que a levou a um infarto agudo.
Esta
lacuna é insubstituível quanto valor para o nosso jornal, porém precisávamos
continuar. Convidamos para fazer esta oficina a Jornalista Gizele Martins e já
no seu primeiro dia, outro intenso tiroteio fez com que adiássemos mais uma
vez, e assim ocorreu em outros momentos, mas conseguimos realizar o nosso
compromisso com o Jornal e com a utilização projetada em nosso Projeto que nos
levou a ganhar o Prêmio.
Pedimos a readequação da Rubrica destinada ao
pagamento do BUFFET no valor de R$ 2.000,00, por entender frente aos constantes
cancelamentos que seria um investimento de risco, já que temos vivido dias de
incursões policiais e constantes tiroteios. poderíamos ser surpreendidos e contratando
uma equipe de Buffet perderíamos os alimentos e não teríamos como armazenar
para uma próxima disponibilidade na agenda do local.
Desta forma pensamos no quadro que estávamos vivenciando e no fluxo de pessoas que
conseguiriam participar de nossas oficinas e decidimos pensar num Seminário que
atendesse a uma situação real. Esta foi a nossa melhor decisão a qual
agradecemos a SMC por aprovar. Conseguimos
otimizar este recurso e contratar o serviço de três Oficineiros, ir para as escolas com o objetivo de favorecer
novos leitores para o Jornal e outras fontes de leitura. E deu muito certo está
ação.
Descobrimos um potencial, o de trabalhar com
grandes grupos.
ALGUNS MOMENTOS:
OFICINA DE FOTOGRAFIA COM MÁRCIO JOSÉ.
AULA DE XILOGRAVURA COM THAÍS LINHARES.
AULA DE COMUNICAÇÃO COMUNITÁRIA - GIZELE MARTINS.
OFICINA DE COMUNICAÇÃO COMUNITÁRIA COM CHRISTINE KELLER.
OFICINA DE CHARGES E DESENHOS NAS ESCOLAS POR ROSALINA DE BRITO E THAÍS LINHARES.
OFICINA DE CORDEL NAS ESCOLAS - SEVERINO HONORATO.
OFICINA DE CHARGES, DESENHOS E QUADRINHOS - ROSALINA DE BRITO
OFICINAS DE CHARGES, DESENHOS E HISTÓRIA EM QUADRINHOS.
THAÍS LINHARES ENSINANDO UMA TÉCNICA QUE DESENVOLVEU (CRIOU).
CONTAÇÃO E CANTAÇÃO DE HISTÓRIAS COM CÉZAR DO CAVACO.
OFICINA DE DIAGRAMAÇÃO. COM LANNA VIEIRA E MIRIAN MIRI.
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