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Sob os olhos do amor.
A mocinha estava procurando um caixa para morar
Saiu de sua casa e se foi a caminhar pelas ruas da cidade
Até encontrar seu lugar.
Estava triste a mocinha. Sem lar e sem a família.
Desorientada na dor e cheia de histórias guardadas.
Ela continuou a caminhar sem saber
o que de fato procurava além de um bem querer e um olhar.
Chegou à Jacarepaguá , lá no sonho encontrou vários jacarés...
Que o olho nunca havia avistado.
Caminhando, a mocinha precisava encontrar
um nome pra ser chamada e alguém para amar.O nome foi fácil buscar na memória da infância,
e a moça virou Mariana a sorrir com esperança.
A busca continuava era somente uma questão de encontrar
A onde fica o equilíbrio entre o ser e o estar?
E nesta busca pelas travessas na grande Cidade de Deus e adjacências
Encontrou com o Laércio um boneco cantador.
Que ao olhar para a lua e baixar o olhar do luar, sorrindo viu sua musa e por ela se encantou era
uma mocinha faceira pela rua a caminhar.
Este encontro de almas gêmeas teve a coroação
Da lua cheia bendita e de toda a santidade que coroa o Panteon.
Uma moça de verdade com o seu musicista encantado
Se transformaram em bonecos para nos dar um recado.
“Na hora da grande luta e da verdadeira decisão, é o amor
Que impera e transforma qualquer situação.”
O encontro de uma moça e de uma voz mágica
Transformou em amor uma situação de dor, dando chance
A Mariana de encontrar a razão,
e ao seu cantador de saber qual seria a sua missão.
E agradecer a chance de encontrar
estes dois para compor minha história.
estes dois para compor minha história.
Com carinho encontrei pelas vielas da andança
A esperança bailando com o meu olhar de criança
E por amar a comunidade onde a minha infância deixei
Quero sempre ouvir o som desta cantar apaixonado
e ver esta mocinha nas suas novas histórias se apropriando e crescendo
sendo feliz e respeitando as amizades.
sendo feliz e respeitando as amizades.
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Te seguindo onde fores,
Os caminhos escolhidos vão além de mil amores,
são trilhados no pergaminho dos sentidos e das dores,
... E seguem outros caminhos no comum dos nossos dias,
Afinal vivemos neste mundo das ações sociais e educacionais.
Te seguindo em lerdos verso,
de encontros tão normais,
te seguindo meu amigo aqui,
nos poemas e nas estradas sociais.
Te seguindo
e construindo uma história mui real,
somos irmãos na identidade do coletivo trabalhar,
somos amigos nas conversas e risadas sem vergonha de segredar.
Multiplicando ideais, somos quais vagalumes a acender esperanças,
as vezes somos nos as crianças e nos espantamos com tantos sonhos.
De bruxa a praga se espanta!
Não se livrará de mim, jamais.
O conto que te conto engana
até aos nossos ancestrais.
(Meu querido amigo e irmão, Severino Honorato)
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