CANTAR - DECLAMAR
Vou parar de fazer poesia, só por agora.
Vou para cozinha fazer mironga,
juntar cheiros,
promover paladares
e agradar aos buchos dos meus filhos.
Lá a mandinga tem som do apito da pressão,
tem custo de mercados,
tem cores e valores embutidos
para o corpo ficar nutrido
e ter condições de firmar
as pernas da prole saudável
que encanta o meu lar.
Sou grata as santas horas do Tempo
que me deste três filhos queridos,
parideira por querer
pra nesta terra viver deixando apenas um legado,
filhos bem criados mesmo quando mal criados.
Deixar as querencias da vida por um momento apenas
para cuidar dos pequenos metros além dos meus
e apenas fazer poemas com métricas de arbítrios
Espaço encantador
Eu cantando em Iorubá.
Declamando poemas do livro Poesia Favela in livro, livro promovida por grandes amigos e mestres, Victor Hugo Adle, Mirna Aragão e Adriana Facina
Poeta e amigo Severino Honorato declamando Cordel.
A cantora e amiga Lídia Quadros dando-me a honra de ler um dos meus poemas do meu 1° livro Guerreira, presente do querido e saudoso Corujão Jornalista e amigo Murilo Brasil.
Este livro é mais que especial.
Cantando
ÒLÒJÒ ÒNÍ MÒJÙBÁ RÉ
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